A ultrapassagem sobre Lewis Hamilton ainda na primeira volta do GP da Bélgica foi o máximo de trabalho que Sebastian Vettel teve no domingo em Spa-Francorchamps para conquistar sua quinta vitória no Mundial de F-1 deste ano.
Após largar em segundo, Vettel tirou do rival da Mercedes a liderança da prova naquele momento e não a perdeu mais até receber a bandeirada, 44 voltas depois.
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Foi seu terceiro triunfo em cinco corridas e o 31º de sua carreira, o que o coloca em quinto na lista dos maiores vencedores da história da F-1 --Michael Schumacher é o primeiro, com 91 vitórias.
Mas não foi só. A primeira colocação na prova belga ainda fez o piloto alemão da Red Bull disparar na liderança do Mundial deste ano.
Ele detém sua maior vantagem sobre o vice-líder até agora: 46 pontos a mais que Fernando Alonso, que chegou em segundo e recuperou o segundo posto na tabela. Pole, Hamilton fechou o pódio e assumiu a terceira posição no campeonato.
"Este circuito é fantástico, e quando o carro está bom simplesmente não se quer que a corrida acabe", declarou Vettel, que já havia vencido uma outra vez em Spa-Francorchamps, em 2011.
"Meu carro estava um sonho e, sinceramente, não pensava no campeonato, só me divertia. Nós sabemos que quanto mais à frente chegar melhor, mas não estava preocupado com isso", disse.
Apesar da boa gordura que conseguiu abrir na liderança, Vettel se recusou a admitir que está a caminho de seu quarto título seguido.
"Ainda temos um longo caminho pela frente e não quero dar uma de espertinho agora", afirmou o alemão. "Estamos constantemente colocando os carros no limite e tentando tirar o máximo deles. Sabemos que, assim, as coisas podem quebrar".
Além da superioridade que tem demonstrado nas últimas etapas, Vettel ainda tem contado com o revezamento de seus adversários no pódio e, consequentemente, na vice-liderança do campeonato.
Segundo colocado na tabela até chegar à Bélgica, por exemplo, Kimi Raikkonen teve problemas no freio de seu Lotus ontem e não completou a prova. Caiu para o quarto posto na classificação.
O abandono ainda colocou fim a uma sequência de 27 corridas na zona de pontos.
"Terminamos muitas provas. Mas um dia nossa sorte ia terminar e hoje [ontem] foi esse dia", disse Raikkonen, que agora está 63 pontos atrás de Vettel no Mundial.
PROTESTO
Antes e durante a cerimônia de premiação, ativistas do Greenpeace protestaram contra a Shell, patrocinadora da F-1 e da Ferrari, devido aos planos da empresa de explorar petróleo no Ártico.