Último Grand Slam da temporada, o Aberto dos EUA começa nesta segunda-feira e representa a primeira chance na temporada para Rafael Nadal voltar ao topo do ranking mundial.
"Este torneio vai fazer uma grande diferença", afirmou o espanhol, que iniciou 2013 apenas na quarta colocação.
Com problemas no joelho, Nadal, 27, passou os últimos meses da temporada anterior longe do circuito.
Seu retorno às quadras só aconteceu em fevereiro e não foram poucos o que colocaram em dúvida sua capacidade de retomar o alto nível.
Seis meses depois, Nadal é o melhor tenista do ano, com 53 vitórias em 56 jogos e nove títulos conquistados.
Para ultrapassar o sérvio Novak Djokovic e voltar ao posto de número um do mundo, onde esteve pela última vez em junho de 2011, ele precisa ao menos chegar à decisão em Nova York.
Finalista, precisa torcer para que o sérvio caia antes das quartas de final. Se repetir o título de 2010, Nadal só não vai ao topo se o vice-campeão for justamente Djokovic.
O espanhol venceu suas 15 partidas em quadra rápida, mesma superfície do Aberto dos EUA, nesta temporada. Ganhou os Masters 1.000 de Montréal e Cincinnati. "Não vou dizer que tudo vai estar definido, mas as coisas vão estar mais claras."
Mesmo que não desbanque Djokovic agora, Nadal continua com ótimas perspectivas para terminar, pela terceira vez na carreira, a temporada como número um do ranking.
Como não jogou no final de 2012, ele não tem pontos a defender até o final do ano, enquanto Djokovic ainda tem 3.010 após o Aberto dos EUA.
"Acho que ninguém da minha família ou da minha equipe que me acompanhou nos sete meses parado imaginou uma volta assim", declarou Nadal, que estreia nesta segunda-feira, por volta das 15h30, contra o americano Ryan Harrison, o 97º do mundo.
Quem também estreia hoje é o suíço Roger Federer, atualmente apenas o sétimo do mundo. Ele enfrenta o esloveno Grega Zemlja, 62º.
NA TV
Aberto dos EUA
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