Folha de S. Paulo


Olimpia pede garantias de segurança para a final da Libertadores

Preocupada com a violência, a diretoria do Olimpia pediu garantias de segurança aos seus jogadores e torcedores que viajarão a partir de segunda-feira para Belo Horizonte para o segundo jogo da final da Taça Libertadores, no Mineirão.

"O Olimpia precisa de garantias e não vai jogar se tiver atos de violência", disse Marco Trovato, diretor do clube paraguaio.

Trovato se viu obrigado a expressar sua preocupação por causa das ameaças de vingança feitas por atleticanos por meio de redes sociais. O Olimpia enviou uma nota oficial para a Conmebol via Associação Paraguaia de Futebol.

O clube afirma perceber um clima hostil em território brasileiro após a partida de ida. De acordo com Trovato, os brasileiros falam em guerra e, em alguns casos, incitam a violência.

"Caso algum componente da delegação [do Olimpia] seja afetado por essa disposição agressiva, a equipe não se apresentará para jogar a partida", afirmou o dirigente do time paraguaio.

O Olimpia jogará o confronto da próxima quarta-feira podendo perder por até um gol de diferença para ganhar a sua quarta Taça Libertadores. O Atlético-MG, por sua vez, precisa de uma vitória por três gols de diferença para ficar com o título, ou dois para ir para a prorrogação.


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