Folha de S. Paulo


Cuba permitirá que jogadores de beisebol atuem em times profissionais fora do país

O presidente da federação cubana de beisebol, Higinio Vélez, anunciou que alguns jogadores serão liberados a atuar por clubes profissionais de outros países.

A profissionalização do esporte em Cuba foi abolida em 1961 pelo regime liderado por Fidel Castro. E jogadores também não podiam se transferir para times estrangeiros. Hoje, o país é comandado pelo irmão de Fidel, Raúl.

"Essa é uma política [de liberar os jogadores] que observa um anseio dos nossos jogadores e do povo de levar o beisebol cubano para o mundo", afirmou o presidente da federação local, em declaração publicada em blogs cubanos.

Segundo indicou o dirigente, os atletas que se destacarem em Cuba poderão receber licença para jogar fora do país no período em que o campeonato nacional não estiver sendo disputado

Depois da experiência no exterior, eles terão que voltar às equipes de Cuba.

Recentemente, o país chegou a autorizar os jogadores Michel Enríquez, Alfredo Despaigne e Yordanis Samón a atuarem em partidas do clube profissional mexicano Piratas de Campeche.

Agora, essa política de "emprestar" os jogadores vai ser ratificada.

A seleção de Cuba é dona de 25 títulos mundiais e três olímpicos. O país também anunciou em junho o seu retorno à Série do Caribe depois de uma ausência de meio século. Participam deste torneio os times vencedores das ligas profissionais de Porto Rico, Venezuela e Republica Dominicana e México.

No período em que Cuba proibia a saída dos jogadores, Omar Linares virou uma exceção ao poder atuar por duas temporadas na liga japonesa de beisebol, entre 2002 e 2004.


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