O Atlético-MG teve mais chances de gol do que o Olimpia, mas perdeu de 2 a 0 com um tento sofrido aos 48 min da etapa final em cobrança de falta.
Um castigo especialmente para Victor, herói das fase anteriores. Ele pediu para Alecsandro proteger o canto direito e com isso não conseguiu se mexer a ponto de chegar na bola.
"Pedi para ele vir para fazer a cobertura e proteger o meu canto. Já revertemos uma vez e temos chances de repetir isso em nossa casa", explicou o goleiro, ainda no gramado, no primeiro jogo da final da Taça Libertadores.
O resultado da noite de quarta-feira, no Defensores Del Chaco, em Assunção (Paraguai), obriga o Atlético-MG a impor uma vitória mínima de dois gols de diferença para o Olímpia.
Só assim o jogo das 21h50 da próxima quarta-feira, no Mineirão, irá para a prorrogação. Persistindo a igualdade no tempo extra, o jogo será decidido nos pênaltis.
"Não contávamos com o gol no final. A missão fica difícil, mas não entregamos os pontos. É trabalhar com pés nos chãos e fazer de tudo para reverter lá. Temos que ser otimistas, pensar de forma positiva. Vamos triplicar o número de torcedores e jogar num palco lindo. Vamos nos entregar por inteiro", destacou Pierre.
O Atlético-MG busca o primeiro título da Taça Libertadores. O Olímpia mira o quarto.