O Atlético-MG perdeu de 2 a 0 do Olimpia, na noite dessa quarta-feira, no Paraguai, e se distanciou do título da Taça Libertadores.
Agora, o time brasileiro precisa ganhar por três gols de diferença o segundo jogo, na próxima quarta-feira (às 21h50), no Mineirão, para obter o título. Uma vitória por dois gols de diferença levará a decisão para a prorrogação. Se a diferença por mantida, o campeão será conhecido nos pênaltis. Para ficar com a taça, o Olimpia pode até perder por um gol de diferença.
Diferentemente das demais fases de mata-mata da competição, na final não há como critério de desempate os gols marcados como visitante.
O Olimpia busca o quarto título da Taça Libertadores. O Atlético-MG tenta o seu primeiro.
Nesta quarta-feira, Ronaldinho pouco pegou na bola e foi substituído. Richarlyson matou um contra-ataque e acabou expulso.
O JOGO
Para a primeira partida da decisão, o Olimpia teve a volta do atacante Salgueiro, seu camisa 10. Ele foi expulso no primeiro jogo da semifinal contra o Santa Fé.
O Atlético-MG perdeu o atacante Bernard, suspenso pela sequência de cartões amarelos. Mas contou com o retorno do zagueiro Réver, o capitão.
O jogo começou favorável ao clube alvinegro mineiro, pois o adversário não marcou pressão. Miranda e Gimenez levaram cartões amarelos com menos de 20 minutos, após matarem lances de contra-ataque.
Diego Tardelli venceu a defesa na corrida ao menos três vezes. Ele chegou a fazer um gol, por cobertura sobre Martín Silva. Mas estava em posição de impedimento segundo a arbitragem.
Um erro na marcação transformou o cenário. Aos 22 min, Alejandro Silva arrancou pela direita, entrou em diagonal e chutou no canto direito de Victor. A bola pegou na trave antes de o juiz confirmar o gol: Olimpia 1 a 0.
O Atlético-MG baqueou. No final da primeira etapa, além de pouco criar na frente, apelou para as faltas atrás. Josué e Richarlyson receberam cartões amarelos.
Após o intervalo, Cuca tentou corrigir as deficiências defensivas. Ele posicionou Josué para fechar o lado esquerdo e Diego Tardelli para atacar por esse lado.
O Olimpia partiu em busca do segundo gol, com a saída do volante Gimenez para a entrada de Ferreyra como centroavante.
Diego Tardelli insistiu em lances de contra-ataque. Porém, seus arremates ou foram para fora ou pararam nas mãos de Martín Silva.
Com menos de 20 minutos, Ronaldinho Gaúcho foi substituído por Guilherme. O camisa 10 apareceu pouco para jogar e errou de tudo: de passes a cobranças de escanteio.
O jogo só esquentou mesmo dos 30 minutos em diante. Após cobrança de escanteio, Victor afastou. No rebote, o chute foi desviado por Ferreyra e a defesa aliviou.
Aos 33 min, veio o troco. Guilherme lançou Jô, que dominou, girou e bateu forte e rasteiro. Martín Silva mostrou reflexo apurado e defendeu com o pé.
Aos 37 min, com Victor batido, Ferreyra chutou em cima da zaga. No rebote, Barreiro ficou sozinho com a bola, mas chutou para fora. Ela passou rente à trave esquerda.
Antes do apito final, ainda houve tempo para Marcos Rocha levar o cartão amarelo e Richarlyson o vermelho. Eles serão desfalques no segundo jogo da final.
Mas o maior castigo veio aos 48 min. Em cobrança de falta, Pittoni acertou o ângulo direito de Victor: Olímpia 2 a 0. Sem chances de reação.