Folha de S. Paulo


Brasileiro terá contraste entre luxo e arenas modestas

Estádios luxuosos com padrão de Copa, e campos acanhados e simples. Esse cenário de contrastes dará a tônica das arenas do Brasileiro-13, que começa neste sábado.

Se a reformada Fonte Nova impressiona, a cerca de 17 km dali, o Barradão, inaugurado em 1986, continua com sua arquitetura da época.

Passa, atualmente, por pequenas reformas, mas nada que se compare ao estádio da Copa das Confederações.

Tanto que o Vitória deixará de lado sua casa e estreará no Brasileiro, contra o Inter, hoje, às 18h30, exatamente na Fonte Nova. Caio Júnior pediu para utilizar o estádio o máximo que puder.

Amanhã, no DF, Santos e Flamengo jogarão no Mané Garrincha, que custou R$ 1,2 bilhão. Um cenário bem diferente do vivido em Criciúma, recém-promovido à Série A.

O estádio Heriberto Hülse, inaugurado em 1955, ganhou nova pintura, novo gramado e camarotes. A reforma custou R$ 2 milhões, ou R$ 562 milhões a menos do que a soma das obras de Beira-Rio e Arena da Baixada, os dois estádios do Sul na Copa-2014.

"Estamos no 'interiorzão', o pessoal se adapta fácil, tudo para a gente é novidade", afirma Lédio D'altoé, superintendente do Criciúma.

Já no Rio, o Maracanã pode não ser utilizado no Brasileiro. Devido ao impasse, os quatro grandes terão que se dividir entre São Januário, Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, e até o Moacyrzão, em Macaé.

Em São Paulo, o Itaquerão não será usado nesta Brasileiro. Os estádios utilizados pelos clubes do Estado serão Morumbi, Canindé, Pacaembu, Vila Belmiro e Moisés Lucarelli, em Campinas.


Endereço da página:

Links no texto: