A diferença é perceptível até nos pequenos detalhes.
Há um ano, Felipe Massa chegava a Mônaco tendo feito o pior início de campeonato desde sua estreia na F-1 e buscava, desesperadamente, um bom resultado para tentar sobreviver ao menos mais uma temporada na categoria.
Agora, a situação é bem diferente. Não é a ideal, como o próprio piloto admite, mas bem mais tranquila. Quinto colocado no Mundial e vindo de seu primeiro pódio do ano na última corrida, em Barcelona, Massa é o melhor dos "segundos" pilotos em 2013.
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E chega para a sexta etapa na melhor posição desde 2008, quando disputou o título com Lewis Hamilton até a derradeira corrida, em São Paulo. "Minha fase no ano passado era muito complicada quando eu cheguei aqui e foi importante para eu perceber que não posso deixar a peteca cair e que basta trabalhar para conseguir mudar."
Ele fez ontem o quarto melhor tempo no primeiro dia de treinos livres para o GP de domingo --hoje, tradição em Mônaco, é dia de folga da F-1.
Há um ano, o ferrarista ocupava o 17º posto na classificação e somava apenas dois pontos. Massa tinha 59 pontos a menos que seu companheiro de Ferrari, Fernando Alonso, e a mesma diferença para Sebastian Vettel, que assim como agora, liderava o Mundial de Pilotos.
"No fim, eu consegui fazer uma boa corrida aqui e, olhando agora, acho que foi a melhor que fiz na primeira parte da temporada", disse o ferrarista, que largou em sétimo e completou em sexto.
Em 2013, Massa pontuou em todas as etapas, à exceção do Bahrein, quando os pneus de seu carro estouraram.
Sua diferença para Alonso no campeonato também é bem menor: são 27 pontos a menos que o piloto espanhol, que já venceu duas provas. E a desvantagem para Vettel, que lidera a tabela, é de 44.
Reflexo de suas boas apresentações até aqui, pela primeira vez em vários anos, o brasileiro ainda não foi "substituído" na Ferrari para a próxima temporada, como virou quase uma tradição.