Folha de S. Paulo


Rebaixado com Palmeiras, volante já faz contas para não cair com a Lusa

Um rebaixamento é marcante para a torcida e também para os jogadores. Principalmente, quando a queda é recente.

O volante Corrêa, 32, hoje na Portuguesa, teve esta experiência no final do ano passado com o Palmeiras. Ele estava no elenco que caiu para a Série B do Campeonato Brasileiro.

"É uma situação muito desconfortável, não é aconselhável. É muito difícil, temos que estar preparados. O campeonato é longo, com equipes muito qualificadas, temos que estar atentos e tentar somar o maior número de pontos. Pensar em brigar lá em cima porque lá embaixo a situação é complicada", disse o volante à Folha.

A Portuguesa vem de uma conquista da Série A2 do Campeonato Paulista e volta à elite do futebol estadual. Por outro lado, foi desclassificada da Copa do Brasil, pois não tinha como prioridade este torneio.

Corrêa acredita que o recente título é importante para dar ânimo ao grupo, mas deve ser deixado de lado.

"Dá confiança, mas não podemos tomar como parâmetro. O Brasileiro é totalmente diferente. A maioria dos clubes tem grandes elencos e não só grandes times. Conseguimos formar uma base muito boa, estão chegando atletas para somar. Esse primeiro semestre foi bom, mas zera tudo de novo e precisamos estar atentos", ressaltou.

Moisés Nascimento-12.mai.13/Divulgação/APD
Corrêa durante partida da Portuguesa pela Série A2 do Paulista
Corrêa durante partida da Portuguesa pela Série A2 do Paulista

Uma das características do volante é a bola parada. "É uma arma do futebol hoje. Pode decidir jogos. Temos trabalhado e vamos colocar em prática para aproveitar as oportunidades", comentou.

Corrêa já faz as contas para o que a Portuguesa precisa fazer no Brasileiro. "As equipes aprenderam a jogar. Tem que somar, no mínimo, 45 pontos. Essa é a conta que se faz para fugir do rebaixamento. Temos que fazer o maior número de pontos o mais rápido possível para escapar dessa situação e, depois, o que vier pela frente, brigar dentro das circunstâncias."

As palavras soam como um alerta e, mais uma vez, o volante afirma que não quer passar por um novo rebaixamento. "Essa experiência é muito desagradável. Não gostaria de viver novamente e vamos fazer um grande trabalho para que a Portuguesa faça um bom Brasileiro e, quem sabe, se for merecedora, brigar lá na frente pela Sul-Americana ou até Libertadores, quem sabe".


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