A morte de três pessoas entre elas um menino de oito anos após duas explosões registradas na Boylston Street, a metros de distância do final da Maratona de Boston, é mais um atentado que marca o mundo esportivo.
Conforme a polícia, as duas explosões, coordenadas, ocorreram por volta das 14h50 (15h50 em Brasília), na Boylston Street, ponto final do percurso da maratona, cerca de três horas depois da chegada dos vencedores --o local, porém, ainda estava cheio de participantes e torcedores.
Explosões na Maratona de Boston
Segundo Patrick, o FBI assumiu a investigação do ocorrido. Os locais das explosões estão sendo tratados como cenas de crime, a princípio, pelas autoridades, que os consideram como "potenciais cenas de atos terroristas".
Antes do episódio da última segunda-feira, outros atentados no esporte foram registrados. Em 2010, por exemplo, o ônibus da seleção de Togo que viajava para Angola foi metralhado e três pessoas morreram.
Em 1996, durante os Jogos Olímpicos de Atlanta uma explosão matou uma expectadora e 111 pessoas ficaram feridos.
Na Olimpíada de Munique, em 1972, o grupo terrorista Setembro Negro invadiu a Vila Olímpica e fez de refém a delegação israelense (nove pessoas, após dois serem mortos ao tentar reagir).
O treinador de luta Moshe Weinberg e o levantador de peso Joseph Romano foram mortos a tiros de metralhadora ao tentar reagir. Na ação policial, morreram mais sete pessoas, entre policiais e terroristas, além dos 11 atletas israelenses.
| Editoria de Arte/Folhapress | ||
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