"A gente sofreu, a gente vem sofrendo". Assim disse o piloto Felipe Massa, da Ferrari, sobre o ano sem pódios e a sétima colocação no treino do GP Brasil, neste sábado, em Interlagos.
Em má fase, como admitiu, o brasileiro chegou a receber palavras de apoio do companheiro de equipe, o espanhol Fernando Alonso, quinto na classificação, que afirmou na entrevista anterior que pretende ajudá-lo a ficar entre os três primeiros, caso tenha oportunidade.
Sergio Moraes/Reuters | ||
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"Vou fazer de tudo para chegar lá do meu jeito, sem precisar de ajuda. Mas, se tiver, tudo bem, seria uma atitude de companheiro de equipe", respondeu Massa sobre o assunto.
O ferrarista ainda afirmou que não só o carro, como ele próprio necessita mudar para 2012.
"Lógico. Talvez o que me afetou mais não foi o acidente [na Hungria, em 2009, quando chegou a ficar afastado das pistas], mas entrar numa situação difícil, ficar sem vitórias. Uma vitória muda tudo, como aconteceu numa outra sequência que tive. E, claro, ter um carro competitivo, também".
Perguntado sobre o clima de crise em meio ao time com a maior torcida da F1, respondeu: "É como uma empresa. Quando está no azul [tendo lucro], tudo é mais fácil. Quando está vermelho, tem que trabalhar para ir para o azul".
"O clima às vezes é de cobrança. Mas vamos ver o que podemos fazer para que em 2012 eu não precise estar ouvindo esse tipo de pergunta na última corrida do ano".
Massa deu a sua versão para o sétimo lugar no grid deste domingo.
"Fui penalizado também porque não estava com uma diferença muito grande para o 11º lugar. Aí gastei um jogo de pneus e só entrei com mais um no Q3 [último qualificatório, só com os dez melhores]. Senão, daria para ganhar pelo menos mais uma posição", disse.
E completou, a respeito de uma possível mudança na condição do tempo: "Chuva é chuva, tudo pode acontecer, a chance de acidentes aumenta, e há chance de ter um resultado final bom".
O brasileiro foi presenteado pela escuderia italiana com um bolo por completar o centésimo GP pela equipe, neste domingo.