Folha de S. Paulo


Método experimental prevê demência dois anos antes de sintomas

Getty Images
Método tem taxa de acerto de 84%
Método tem taxa de acerto de 84%

Cientistas da Universidade McGill, no Canadá, criaram um sistema baseado em inteligência artificial que foi capaz de prever o surgimento de demências até dois anos antes do início dos sintomas.

O método experimental, que tem taxa de acerto de 84%, analisou imagens de tomografias por emissão de pósitrons do cérebro.

Há tempos se sabe que existe uma correlação entre a demência e os níveis da proteína beta-amiloide, que se acumula no cérebro os pacientes.

Apesar disso, a proteína não é um marcador confiável, já que há pessoas com distúrbios cognitivos e com acúmulo de beta-amiloide que não desenvolvem o mal de Alzheimer.

O novo software foi disponibilizado para cientistas e estudantes, mas médicos ainda não podem usá-lo até que seja certificando pelas autoridades de saúde.

O grupo tenta agora validar o método em outros grupos de pacientes, em especial aqueles que tiveram complicações, como pequenos AVCs.

O estudo está na revista "Neurobiology of Aging".


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