Uma iniciativa irá mapear o ecossistema de organizações que promovam a equidade de gênero e o empoderamento feminino no Brasil.
Para isso, a chamada Plataforma UNA abriu o cadastro para instituições que trabalhem com esses temas de maneira declarada em sua missão, eixos temáticos e/ou estratégias.
O objetivo é reunir, em um local único e de fácil acesso, informações relevantes sobre iniciativas que lidam com questões relacionadas a gênero, para conexões e ampliar os resultados.
Para o mapeamento, sera utilizada uma plataforma tecnológica que, em um primeiro momento, possibilitara o cadastro das organizações por meio de preenchimento de um questionário eletrônico. Essas informações serão utilizadas para traçar o perfil de cada organização, bem como identificar as conexões entre elas.
Em um segundo momento, essa plataforma tera a func'ao de automatizar, tornar inteligente e perpetuar o processo de mapeamento e identificac'ao de conexoes, uma vez que permitira que novos atores se cadastrem e apontem as parcerias e os relacionamentos com as organizações pré-existentes, ou indiquem outras a serem incluídas na plataforma.
A participação é gratuita e voluntária, e o cadastro para a primeira etapa foi prorrogado e deve ser feito pelo site até 10 de abril.
Podem se inscrever as seguintes iniciativas e organizações:
- Organizações da área social especializadas/com projetos no tema mulher;
- Organizações multilaterais (BID, Banco Mundial, Sistema ONU etc.);
- Movimentos sociais;
- Redes sociais;
- Coletivos;
- Secretarias e órgãos de governo (federal, estadual e municipal);
- Think tanks que focam ou tangenciam a temática;
- Departamentos ligados aos Poderes Legislativo e ao Judiciário;
- Departamentos de relações internacionais de outros países no Brasil (embaixadas, câmaras de comércio bilaterais etc.) desde que desenvolva ação em território brasileiro com independência;
- Organizações do Sistema S;
- Associações, fundações e conselhos setoriais (CNI, Fiesp etc.);
- Sindicatos;
- Organizações de fomento à pesquisa (CNPq, Fapesp etc.);
- Academia;
- Imprensa e órgãos de comunicação focados na temática;
- Redes de fomento relacionadas ao tema (exemplo: Mulheres do Brasil e Rede de Mulheres Líderes pela Sustentabilidade);
- Empresas com ações e projetos focados no público-alvo principal feminino ou investimentos nessa temática (micro, pequeno, médio a grande portes);
- Institutos e fundações empresariais (responsabilidade social e investimento social privado);
- Organizações que fomentam o empreendedorismo feminino;
- Bancos e fundos de investimento;
- Grupos de mulheres;
- Consultorias e empresas de pesquisa.
A iniciativa é realizada pelos apoiadores do Prêmio Empreendedor Social Womanity Foundation e Instituto C&A, junto com ONU Mulheres, BrazilFoundation, Blossom, Ibeac e ponteAponte, com WomenWhoCode na execução da programação.