Folha de S. Paulo


Inovações em saúde, inclusão e gestão de lixo são finalistas do Prêmio 2016

Soluções inovadoras para melhorar os serviços de saúde, incluir pessoas com deficiência e destinar corretamente resíduos estão entre as seis iniciativas finalistas do Prêmio Empreendedor Social deste ano.

Carlos Pereira, 38 (Livox); Cláudio Spínola, 40 (Morada da Floresta); e Tatsuo Suzuki, 67 (Magnamed) são os três finalistas da categoria principal da premiação, realizada pela Folha em parceria com a Fundação Schwab, uma das comunidades ligadas ao Fórum Econômico Mundial.

Já Jonas Lessa, 25, e Lucas Corvacho, 28 (Retalhar); Michael Kapps, 27 (Tá.Na.Hora); e Nina Valentini, 29 (Arredondar) concorrem ao Empreendedor Social de Futuro, prêmio conferido pela Folha para líderes de até 35 anos à frente de organizações em fase de consolidação.

O editor-executivo da Folha, Sérgio Dávila, destaca que, há 12 anos, uma equipe formada por jornalismo e consultores vai a campo para avaliar projetos Brasil afora. "A cada ano, a premiação dá visibilidade a empreendedores empenhados em resolver problemas nacionais, a exemplo dos finalistas de 2016 que com energia e talento estão ajudando a transformar a realidade brasileira."

Em sua 12ª edição, o concurso se consolidou como principal prêmio de empreendedorismo social da América Latina. "A Fundação Schwab trabalha para desenvolver a inovação social em todo o mundo", afirma Marisol Argueta, diretora do Fórum Econômico Mundial na América Latina.

"Contamos com a fértil parceria da Folha para identificar e reconhecer as principais organizações que atuam no Brasil com o objetivo de resolver questões sociais e ambientais", acrescenta a representante da Fundação.

Os seis finalistas foram selecionados entre 145 inscritos. Eles também concorrem na categoria Escolha do Leitor que está com votação aberta; participe.

Um júri de especialistas escolherá os vencedores, que serão anunciados em cerimônia fechada para convidados no Teatro Porto Seguro, em 7 de novembro, em São Paulo. O evento contará com transmissão ao vivo pelo UOL a partir das 20h.

PERFIL

Os empreendedores que chegaram à final atacam problemas crônicos nacionais, como a inclusão das pessoas com deficiências e as dificuldades de acesso à saúde de qualidade.

Carlos Pereira é o criador do Livox, um software que permite a comunicação com pessoas com deficiência motoras, cognitiva e visuais, considerado o melhor aplicativo de inclusão do mundo pelas Nações Unidas.

Já Cláudio Spínola fundou o Morada da Floresta, que dissemina a compostagem doméstica em São Paulo para a redução de descarte incorreto de resíduos orgânicos. Enquanto Tatsuo Suzuki, fundou a Magnamed para disseminar equipamentos médicos de alta tecnologia baixo custo que salvam vidas no Brasil e em mais 40 países.

Também na área da saúde, Michael Kapps cofundou a Tá.Na.Hora Saúde Digital, que faz monitoramento de pacientes, prevenção de doenças e estudos clínicos de vacina por meio de SMS.

Nina Valentini também inova ao criar o Movimento Arredondar, que permite e facilita microdoações nas redes de varejo. Dinheiro que vai financiar ONGs e causas socioambientais. Já Jonas Lessa e Lucas Corvacho criaram um negócio de reciclagem de uniformes profissionais que viram cobertores e aquecem moradores de rua, oferecendo soluções de logística reversa para grandes empresas.

Todos eles terão seus perfis publicados em um caderno especial da Folha, que circulará no dia 8 de novembro, e concorrem a prêmios como bolsas de estudos, cursos de gestão, assessoria jurídica e mentorias.

O Prêmio Empreendedor Social tem patrocínio da Coca-Cola, IEL, uma iniciativa da CNI (Confederação Nacional da Indústria), e da Fundação Banco do Brasil, e conta com a Latam como transportadora oficial e o apoio da Porto Seguro. UOL, ESPM e Fundação Dom Cabral são parceiros estratégicos.


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