Folha de S. Paulo


Sete imagens mostram como vegetação combina com meio urbano

Com pouco mais de 14 m² de área verde pública por habitante, São Paulo está um pouco acima do recomendado pela OMS (Organização Mundial da Saúde), de 12 m², mas longe do recomendável, de 36 m².

Além disso, de acordo com o botânico Ricardo Cardim, fundador da Amigos das Árvores de São Paulo e membro da Rede Folha de Empreendedores Socioambientais, a vegetação municipal é majoritariamente estrangeira.

"Aqui [praça Soichiro Honda], tem essa árvore da Ásia, aquelas da Bolívia. É um panorama de espécies estrangeiras e com pouquíssima variedade. Tem que lembrar que esse território tinha 300 espécies diferentes por hectare", explica Cardim.

Com o seu projeto de "pocket forests", ou florestas de bolso, ele tenta trazer de volta essa biodiversidade para o meio urbano em áreas verdes ociosas. Um dos plantios foi realizado na praça Soichiro Honda, na zona sul de São Paulo, em 15 de maio.

Apesar de ainda ser uma iniciativa do botânico, ele tenta consolidar legalmente. "A legislação é endurecida, não prevê o que a gente está fazendo aqui", afirma. "Se isso realmente se legalizar, a gente vai ter uma situação que pode ser replicada."

A floresta de bolso é uma das sete iniciativas que mostram como o verde se insere no meio urbano. Veja mais:


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