Folha de S. Paulo


Impasse sobre reposição de horas impede acordo de fim da greve na USP

Uma nova reunião com representantes dos funcionários da USP e da reitoria da universidade, realizada na tarde desta quarta-feira (17), terminou sem acordo em relação a reposição de horas não trabalhadas durante a greve que já dura 114 dias.

Uma nova reunião com as partes acontece na tarde desta quarta no TRT (Tribunal Regional do Trabalho).

Os funcionários consideram a reposição de horas não trabalhadas uma medida punitiva e defendem que seja feita apenas a reposição do trabalho acumulado, o que não foi aceito pela reitoria. Além disso, os grevistas pedem o reajuste dos benefícios como vale-alimentação e vale-refeição que, segundo a categoria, não são reajustados há 16 meses.

Outra reivindicação da categoria era o abono de 28,6%, que foi concedido pelo Conselho Universitário da USP, na terça-feira (16), após ter sido dado também para Unesp e Unicamp. As três universidades já tinham concordado ainda com o reajuste salarial de 5,2%, também proposto pelo TRT.

Uma nova reunião está marcada para quinta (18) entre Cruesp (Conselho de reitores) e Fórum das Seis (Congrega as entidades representativas das 3 categorias da USP, Unesp e Unicamp).


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