Folha de S. Paulo


Após um mês, professores encerram greve na rede municipal do Rio

O Sepe (Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação) decidiu nesta terça-feira pela suspensão da greve na rede municipal do Rio, iniciada no dia 8 de agosto.

Apesar da decisão, a categoria mantém o estado de greve até a próxima terça-feira (17), quando devem fazer uma paralisação de 24 horas, além de um ato público na Cinelândia. No mesmo dia, a Prefeitura do Rio deverá apresentar o plano de carreira dos profissionais na Câmara dos Vereadores.

De acordo com a coordenadora do Sepe, Gesa Linhares, os alunos vão retornar às salas de aula na quinta (12). Amanhã (11), o sindicato vai se reunir no Centro de Estudos das Escolas para explicar a luta da classe e marcar uma reunião com a comunidade escolar para explicar os motivos da paralisação.

Na semana passada, a prefeitura já tinha afirmado que estavam certos dois pontos de reivindicações com os professores. Ela tinha se comprometido a reajustar em 6,75% o vencimento corrigido da merendeira, servente, agente auxiliar de creche, copeira, inspetor de alunos e agente educador.

O município se comprometeu ainda em fazer uma licitação para confecção de uma carteira funcional para os funcionários da educação. Ontem, porém, o sindicato recorreu das liminares da Justiça que determinam que a greve dos profissionais fosse suspensa.

Na semana passada, o desembargador Antônio Eduardo Ferreira Duarte, do Órgão Especial, atendeu ao pedido do município e determinou que os profissionais da educação da capital fluminense retornem aos seus postos em 48 horas, o que não aconteceu na época. A multa por descumprimento era de R$ 200 mil por dia.


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