Previsto inicialmente para ser concluído em 2015, o novo sistema de abastecimento de Franca (a 400 km de São Paulo) enfrenta atraso.
A obra iniciada em 2012 irá captar, tratar e distribuir água do rio Sapucaí-Mirim. Estudos geológico e hidrológico identificaram no manancial a capacidade de abastecimento.
A previsão é que o sistema tenha uma vazão de até 1.020 litros por segundo e seja capaz de garantir o abastecimento até 2037.
As obras lineares deste sistema (adutoras e linhas de recalque) deveriam estar prontas no mês passado, mas atingiram somente 64% de conclusão.
Segundo Rui Engracia, gerente distrital da Sabesp, os atrasos são recorrentes de burocracias contratuais. "Envolvem a Caixa Econômica Federal e outras empresas. É uma obra grande, não tem como não ser demorada."
Hoje, além do rio Canoas, Franca é abastecida pelo córrego Pouso Alegre, que também teve a vazão reduzida devido à seca.
A Sabesp capta ainda água de dois poços no município vizinho de Restinga (a 389 km de São Paulo), que foram construídos entre 2012 e 2013 e abastecem ambas as cidades.