Três assaltantes explodiram um caixa eletrônico na loja de conveniência de um posto de combustíveis na madrugada deste domingo (5) no bairro Monte Alegre, em Ribeirão Preto (313 km de São Paulo).
Já são 16 as explosões de caixas neste ano em cidades da região. Apesar de redes de supermercados terem desativado caixas, neste caso o posto deve manter o aparelho.
De acordo com o gerente do estabelecimento comercial, Paulo Sérgio Silva, 43, por volta das 4h um jovem abordou o vigia Tunis Tarzo Cardoso, 39, e, após roubar seu telefone celular, o levou para a sala de troca de óleo, no fundo do posto.
Nesse momento, outros dois jovens arrombaram a porta de vidro da loja de conveniência e seguiram rumo ao caixa eletrônico do banco Bradesco localizado ao lado de geladeiras com bebidas.
Em menos de quatro minutos, os dois bandidos tentaram arrombar a boca de saída de dinheiro do equipamento com pedaços de ferro. Em seguida, explodiram o caixa com uma dinamite.
Silva disse que, com a explosão, o vidro da lotérica que fica ao lado estourou e o alarme disparou.
Imagens da câmera de segurança mostram os jovens voltando para conferir se havia dinheiro espalhado pela loja. E, em seguida, correndo rumo à rua Paranapanema, sem levar nada.
Segundo o gerente, a loja de conveniência teve perda total, mas o valor do prejuízo ainda não foi calculado.
"Os pacotes de salgadinhos explodiram, assim como os refrigerantes, bebidas alcoólicas e tudo o que tínhamos aqui", disse.
Apesar disso, ele afirmou que o posto deve manter o caixa eletrônico, já que essa foi a primeira ocorrência do tipo em cinco anos.
A estrutura do prédio também ficou danificada com a explosão, com paredes rachadas e o teto desmontado, mas não foi comprometida.
Até ontem, os suspeitos não haviam sido identificados pela polícia. Eles estavam com bonés e cobriam os rostos com capuzes.
As imagens das câmeras de segurança serão entregues à Polícia Civil, que vai investigar o caso.
Na tarde deste domingo, todos os alimentos da loja haviam sido retirados e o caixa danificado estava coberto.
A comercialização de combustíveis do posto, no cruzamento das ruas Paranapanema e Adalberto Pajuaba, funcionava normalmente.
Uma barreira foi feita com caixas de cerveja para fechar o local, que ficou desprotegido depois que a explosão quebrou os vidros da loja.