Folha de S. Paulo


Procuradoria obriga Huck a pagar multa e tirar cerca de casa em Angra

Robson Ventura - 8.jul.2011/Folhapress
EXCLUSIVO ESPECIALO USAR SEM AUTORIZACAO DA FOTOGRAFIA DO AGORA SP. Angra Dos Reis, Rio de Janeiro, Brasil, 8-7-2011 - CASA DO APRESENTADOR LUCIANO HULCK.- 12:44:41 -A juza da 1 Vara Federal de Angra dos Reis, Maria de Lourdes Coutinho Tavares, condenou o apresentador Luciano Huck ao pagamento de R$ 40 mil por ter instalado um cerco de boias em frente casa que possui na Ilha das Palmeiras, em Angra dos Reis, sem autorizao ambiental, na manh de hoje as boias ja haviam sido retiradas.Foto: Robson Ventura/Folhapress, (CIDADES)
Casa de Luciano Huck, em Angra dos Reis (RJ); apresentador foi condenado por instalar cerca de boias

Seis anos após o apresentador Luciano Huck ser condenado por cercar com boias sua casa na Ilha das Palmeiras, em Angra dos Reis (RJ), o MPF/RJ (Ministério Público Federal do Rio de Janeiro) solicitou a execução da sentença, já que todas as opções de recursos foram esgotadas. 

Além de retirar as boias, Huck terá que pagar uma indenização no valor de R$ 40 mil por danos morais coletivos em decorrência da degradação ao ambiente. 

Condenado em 2011, a defesa do apresentador afirmou que o cerco se destinava à maricultura. Mas, segundo o MPF/RJ, autor da ação, Huck usou "um pretexto para legitimar a apropriação de bem de uso comum do povo".

Após uma série de recursos negados, a sentença transitou em julgado em 1º de agosto de 2017, data a partir da qual não cabe mais recurso. Por isso, o MPF pede a intimação de Huck para comprovar o cumprimento da determinação judicial.

No requerimento de execução, o MPF pede, além da comprovação da retirada da estrutura de boias e da aplicação da indenização de R$ 40 mil, que também seja calculado o valor da multa referente ao descumprimento da decisão liminar concedida pela Justiça Federal em 2010.

Em nota, o apresentador disse que: "em agosto de 2017 foi comprovado, em juízo, o depósito da quantia atinente à condenação em danos morais". As boias "relacionadas à maricultura", segundo o texto, foram retiradas em outubro de 2010.


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