Folha de S. Paulo


Empresário diz ter sido agredido por seguranças de shopping nobre de SP

Victor Moriyama - 11.jun.2013/Folhapress
SAO PAULO, SP, BRASIL. 11/06/2013. Movimentacao de compras as vesperas do Dia dos Namorados no Shopping Higienopolis. (Fotos: Victor Moriyama/Folhapress, MERCADO) © Folhapress 2013 - Todos os direitos reservados. --- direito do consumidor
Movimentação de consumidores no Shopping Pátio Higienópolis, no centro de São Paulo

O administrador de empresas Elias Antônio Kulaif, 53, afirma ter sido agredido dentro do Shopping Pátio Higienópolis, na região central de São Paulo, no sábado (22), por seguranças e três homens que, segundo ele, se apresentaram como policiais civis.

Kulaif diz que as agressões ocorreram após ele entregar uma suposta nota falsa em uma cafeteria do local. A Polícia Civil e a Corregedoria da instituição investigam o caso.

Kulaif afirma que comprou um café na loja Ofner com R$ 100. Após 15 minutos no local, a atendente disse que o dinheiro era falso. Ele pediu para resolver o problema na terça-feira (25), pois, diz, era conhecido na cafeteria.

Segundo Kulaif, a funcionária foi para a cozinha, ele entendeu que estava tudo certo e foi embora. Ele diz que quando estava na calçada, foi abordado pelos supostos policiais e seguranças, que o levaram para um depósito onde o agrediram por quatro horas.

Já a atendente disse à polícia que avisou para o cliente que a nota era falsa e que acionou a segurança quando ele foi embora sem avisar. Ela disse que Kufaif tentou correr e foi contido pelos seguranças.

A Ofner afirmou que a funcionária seguiu o procedimento padrão ao acionando a segurança do shopping. "Após o contato, todo e qualquer outro procedimento realizado em relação ao cliente, não é de conhecimento e domínio da funcionária e da marca", disse a loja em nota.

O shopping disse que abriu um processo interno para apuração do ocorrido e que "repudia veementemente qualquer tipo de agressão".

Já a SSP (Secretaria de Segurança Pública) afirmou que o caso está sendo investigado pelo 77º DP (Santa Cecília) e diz que, embora não haja qualquer menção formal em relação ao envolvimento de policiais civis no boletim de ocorrência, a Corregedoria vai acompanhar o caso e se coloca à disposição para registrar qualquer queixa.


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