Folha de S. Paulo


Concessão do estádio do Pacaembu à iniciativa privada avança na Câmara

Marcelo D. Sants - 16.fev.2016/FramePhoto/Folhapress
Vista aérea do estádio do Pacaembú nesta terça-feira (16), sede da partida entre São Paulo e The Strongest nesta quarta-feira (17), válida pela fase de grupos da Libertadores. - Foto Marcelo D. Sants/FramePhoto. *** PARCEIRO FOLHAPRESS - FOTO COM CUSTO EXTRA E CRÉDITOS OBRIGATÓRIOS *** pacaembu aerea fachada
Vista aérea do estádio do Pacaembu, cuja concessão à iniciativa privada está em votação

A gestão Doria (PSDB) conseguiu um respiro na madrugada desta quinta-feira (29) na Câmara, depois de várias derrotas nos últimos dias. Com 37 votos favoráveis, os vereadores aprovaram em primeira votação o projeto que autoriza a concessão do estádio do Pacaembu à iniciativa privada. A proposta teve 10 votos contrários e uma abstenção.

Mais cedo, na noite de quarta (28), a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) já havia aprovado o projeto por 8 votos a 1. Com o aval dos vereadores, Doria poderá dar sequência ao processo de concessão, que ainda passará por uma segunda votação.

A autorização está sendo classificada como um cheque em branco pela bancada petista porque o texto do projeto esta muito vago, segundo o vereador Antônio Donato (PT).

A ideia apresentada pela gestão tucana em relação ao Pacaembu, dizem os governistas, é muito semelhante à proposta feita pelo prefeito Fernando Haddad (PT).

Neste momento, está aberto o prazo para que a prefeitura receba propostas de interessados em gerir o estádio público e o clube em anexo. Os estudos devem ser entregues até segunda-feira (3).

A concessão é vista com preocupação pelos moradores da região, que temem o aumento dos transtornos na região.

Segundo a prefeitura, qualquer que seja o modelo de concessão, o Pacaembu vai ter que continuar a receber jogos de futebol, mas o estádio poderá receber outros tipos de evento, como partidas de outras modalidades ou eventos de música.

Como o Pacaembu é tombado, o patrimônio histórico também terá que ser respeitado pelos futuros gestores, segundo a gestão Doria. Segundo a prefeitura, o estádio, inaugurado nos anos 1940, custa R$ 9 milhões aos cofres públicos por ano.

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