Folha de S. Paulo


Parada LGBT de São Paulo terá shows de Anitta e Daniela Mercury

A Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, que será realizada neste domingo (18), terá shows das cantoras Daniela Mercury e Anitta. O anúncio ocorreu nesta terça-feira (13) na prefeitura.

A gestão João Doria (PSDB), que financiou parte do evento, espera que até três milhões de pessoas passem pelo evento. A prefeitura investiu R$ 1,4 milhão nesta edição.

Outra parte dos recursos foi bancada por patrocínio de empresas privadas. Essa será a 21º parada, tida como a maior do mundo.

Neste ano, o tema do evento é uma crítica ao fundamentalismo religioso: "Independente de nossas crenças, nenhuma religião é lei! Todos e todas por um Estado laico!", diz o slogan.

"A violência contra os LGBT vem de uma intolerância que tem uma base religiosa, uma base que quer determinar o que é certo ou errado, bem ou mal. Essa violência parte de uma educação preconceituosa. O Estado tem que garantir que todo cidadão tenha respeito e direitos independente do que as religiões acham", afirmou Claudia Regina Santos Garcia, presidente da Associação da Parada do Orgulho LGBT, que organiza o evento.

A concentração da Parada vai começar às 10h no vão livre do Masp, na avenida Paulista, região central da cidade. A parada terá 19 trios elétricos que vão desfilar por um percurso de 3,4 km —da Paulista até o Vale do Anhangabaú, onde vai ocorrer o show de encerramento com a cantora Tâmara Angel.

As cantoras Anitta e Naiara Azevedo vão se apresentar em um trio patrocinado por um aplicativo de transportes, e em uma festa conhecida como Chá da Alice. Já Daniela Mercury fará um show em um trio de uma marca de cervejas.

O prefeito João Doria afirmou que não vai comparecer ao evento. Ele disse que estará em viagem com a família.

"Ao lado da Fórmula 1, a parada é o maior evento gerador de fluxo turístico na nossa cidade. Ela tem um impacto econômico de grande expressão. Além dos objetivos, contribui muito para a economia da cidade, gerando renda, empregos e imagem internacional", diz Doria.


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