Folha de S. Paulo


Posse de Doria no Theatro Municipal veta cafezinho e inclui Tema da Vitória

Por volta das 17h deste domingo (1º), as portas do tradicional Theatro Municipal, no centro da capital paulista, serão abertas para o prefeito eleito de São Paulo, João Doria (PSDB). A previsão é que 1.500 convidados participem da cerimônia de posse.

Só serão permitidas pessoas com convite em mãos. Para a equipe do tucano, o evento vai ser "emocionante, mas austero", sem coquetel ou quitutes.

Promessas de austeridade são repetidas como um mantra da gestão. Doria afirmou que vetou coquetel aos convidados e até o simples cafezinho. Não detalhou, porém, quanto será economizado.

"Sem lanche, sem coquetel, sem coxinha, sem cafezinho", declarou nesta quinta-feira (29) sobre o evento.

Às 15h, antes da posse, ele participará de uma cerimônia na Câmara Municipal, onde os vereadores eleitos também assumirão seus mandatos.

O tucano vai entrar no teatro pelo meio da plateia. Na saída, "Tema da Vitória", eternizada nas vitórias de Ayrton Senna, será executada por músicos comandados pelo maestro João Carlos Martins –que não cobrou cachê.

Chamada Doria

A música sucesso nas transmissões de Fórmula 1 vem sendo tocada em agendas do tucano desde a campanha eleitoral.

A decisão de realizar a cerimônia no Municipal foi uma escolha pessoal de Doria e não ocorria há 30 anos.

Desde 1986, quando Jânio Quadros assumiu o cargo, todos os eventos de passagem de mandato ocorreram na sede da prefeitura ou na Câmara Municipal.

O teatro teve que ficar fechado por uma semana para as preparações.

O discurso do tucano será precedido pelo de Fernando Haddad (PT), que se despede do cargo após derrota na tentativa de reeleição.

O novo prefeito deve anunciar então quais serão as prioridades de sua administração para os próximos anos.

Ao final, João Doria vai receber os cumprimentos dos convidados em uma sala no saguão do teatro, bem ao lado da escultura "Diana", do modernista Victor Brecheret (1894-1955).


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