Eleito vereador com 29,6 mil votos e com discurso contra o que chama de indústria da multa, o empresário Camilo Cristófaro (PSB), o Camilinho, teve as contas de campanha rejeitadas pela sexta zona eleitoral de São Paulo. Cabe recurso.
A Justiça entendeu que ele recebeu uma doação de R$ 6 mil de uma mulher que não conseguiu comprovar a origem da quantia. Essa mesma doadora teria repassado valores para outros candidatos.
O advogado do vereador eleito, Alexandre Rollo, disse que já fez um pedido de reconsideração à juíza que rejeitou as contas.
Segundo o defensor, independentemente do resultado, Cristófaro poderá ser diplomado e assumir sua cadeira no Legislativo no dia 1º de janeiro.
Dono de uma coleção de 17 Fuscas, Camilinho disse à Folha em outubro passado querer que "motoristas sejam punidos e não extorquidos".
A campanha dele foi impulsionada por vídeos publicados no Facebook em que denunciava "pegadinhas" no trânsito paulistano.