Folha de S. Paulo


Cecília Maciel Magnani (1949-2016)

Mortes: Uma vida de dedicação à família e ao teatro

A relação de Cecília Maciel Magnani com o teatro começou na adolescência. Não tinha certeza de muitas coisas, mas sabia que seria atriz. Influência, talvez, da irmã mais velha, que já estava no ramo.

Foi assim que ela entrou para a Escola de Artes Dramáticas, em São Paulo, onde se profissionalizou. Depois vieram novelas na TV Excelsior e na Globo, teleteatros na TV Cultura, e muitas peças. Não apenas como atriz, mas como produtora. A mais recente foi "A Última Carta", em 1994.

Foi o teatro que a levou também ao encontro do marido, o ator Umberto Magnani. Foram 50 anos de união até a morte dele, no último mês de abril. Passado o período de luto, as amigas tentavam animar Cecília nos últimos tempos. Faziam planos de sair para dançar e fazer uma viagem para Costa Rica.

Cecília era quem unia o grupo, assim como fazia com a família. Reunia as amigas para tomar um vinho e as irmãs para as sessões de carteado –fazia um dupla imbatível com o marido. Até mesmo os tradicionais jantares de Natal, celebrados antes na casa de sua mãe, ela passou a preparar na sua própria casa.

Quando mais jovem, o balé era a paixão a qual se dedicava quando não estava trabalhando ou cuidando à família. Com o passar dos anos, porém, ele deu lugar à leitura.

Alegre, Cecília estava animada com a chegada do terceiro neto, que acabou não conhecendo. Morreu nesta terça (8), aos 67 anos, em decorrência de uma infecção. Deixa três filhos, irmãos e netos.

A cremação e a cerimônia ecumênica acontecem a partir das 9h desta quarta (9) no crematório Vila Alpina, em SP.

coluna.obituario@grupofolha.com.br

-

Veja os anúncios de mortes

Veja os anúncios de missas


Endereço da página:

Links no texto: