Marginais mais rápidas, privatização de equipamentos da prefeitura, fim de programa de redução de danos a dependentes químicos. Goste ou não, São Paulo estará diferente a partir de 1º de janeiro.
Com a chegada de João Doria (PSDB) ao comando da capital paulista, alguns programas da gestão Haddad (PT) devem ser extintos, mudados, ou ter os nomes alterados.
Uma das primeiras mudanças será no trânsito, bandeira da atual prefeitura. As velocidades máximas das marginais Pinheiros e Tietê, reduzidas pela administração petista, vão voltar a até 90 km/h, promete o prefeito eleito.
Doria pretende também implantar o sistema de ônibus BRT (corredores rápidos) em alguns pontos, extinguindo a função dos cobradores –Haddad já tentava acabar com a exigência desses profissionais a fim de baratear os custos do transporte.
Instalações da prefeitura como o autódromo de Interlagos, o centro de eventos Anhembi e o estádio do Pacaembu devem ser vendidos ou cedidos ao setor privado.
Doria propõe também parcerias com hospitais particulares para atenderem pela rede municipal durante a noite.
Outro exemplo é o Braços Abertos, que atende usuários de crack –será extinto, diz Doria. O combate à droga será feito com internações e tratamento ambulatorial.