Folha de S. Paulo


Hospitais privados divulgam onde encontrar vacina contra H1N1 em SP

Gripe H1N1

Entidades da classe médica e hospitalar do Estado de São Paulo lançaram campanha para evitar que o surto de gripe H1N1 se alastre ainda mais, com ênfase nas medidas de prevenção em prontos-socorros.

Entre os serviços está uma relação de estabelecimentos privados que, segundo as entidades, têm a vacina contra a gripe.

De 40 estabelecimentos na capital e no interior, cinco tinham a vacina nesta terça (5). Em São Paulo, a Pro Matre (Cerqueira César) e o Hospital Mariah, no Planalto Paulista. Em Santo André, na Grande São Paulo, o Hospital e Maternidade Brasil e o Laboratório Ana Rosa. No interior, apenas uma clínica de Pindamonhangaba, no Vale do Paraíba (interior do Estado) tem a vacina disponível para aplicação. A maioria dos demais têm previsão de receber doses nos próximos dias.

Com a corrida do paulistano pelas vacinas contra a gripe, clínicas tiveram seus estoques esgotados.

A partir de segunda-feira (11), a vacina será aplicada gratuitamente em postos de saúde para os grupos de risco (crianças, gestantes e idosos).

SURTO

O surto antecipado do vírus em 2016 atinge majoritariamente o Estado paulista–77% das mortes ocorridas por conta do H1N1 em 2016 foram em São Paulo. No Brasil, já são 71 mortes, quase o dobro do registrado em todo o ano de 2015.

Frente a esta situação, alguns hospitais particulares já vinham adotando medidas para minimizar os riscos de transmissão, como o oferecimento de máscaras cirúrgicas aos pacientes já na triagem e a criação de alas específicas para atender os infectados, separando-os dos demais pacientes.

A campanha da Fehoesp (Federação dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo) e do Sindhosp (Sindicato Patronal dos Estabelecimentos de Saúde), entidades que representam as instituições privadas de saúde de São Paulo, enfatiza a necessidade da adoção de medidas recomendadas pelo Ministério da Saúde nos hospitais de todo o Estado.

Entre as recomendações básicas, além do uso de máscaras e do isolamentos dos pacientes, está a higienização das mãos, com água corrente e sabão ou álcool gel.

H1N1


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