Folha de S. Paulo


Nova York, Inglaterra e Espanha confirmam casos de vírus zika

O Departamento de Saúde de Nova York anunciou, nesta sexta-feira (22), que três pessoas foram diagnosticadas com o vírus zika. De acordo com o jornal norte-americano "The New York Times", os três pacientes viajaram recentemente para fora dos EUA.

Um deles já está recuperado, enquanto os outros dois estão em processo de melhora, mas sem complicações.

Em comunicado, o comissário de saúde do Estado de Nova York, Howard Zucker, disse que "não há praticamente nenhum risco de se adquirir o vírus zika em Nova York". De acordo com ele, os mosquitos não são ativos nos meses frios do inverno.

Editoria de Arte/Folhapress

Zucker aconselha, no entanto, que viajantes, especialmente mulheres grávidas, verifiquem se há alertas de saúde e tomem medidas preventivas (como vestir camisas de mangas compridas e usar repelente de mosquitos) quando viajam para países onde o vírus foi encontrado.

REINO UNIDO

A Inglaterra também tem três pessoas diagnosticadas com o vírus zika. Segundo o Departamento de Saúde Pública, todos retornaram de viagens para as Américas Central e do Sul –Colômbia, Suriname e Guiana.

Acredita-se que os três casos são os primeiros confirmados dentro do país.

De acordo com o comunicado oficial, a zika não ocorre naturalmente no Reino Unido e só é transmitido por meio de picada de mosquito e, em casos raros, "por meio de relações sexuais e de mãe para o feto via placenta".

ESPANHA

Na Catalunha, região autônoma da Espanha, a Agência de Saúde Pública confirmou que duas mulheres de origem sul-americana contraíram o vírus zika.

Os dois casos foram diagnosticados no fim de 2015, quando elas retornaram de viagem a seus países.


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