Folha de S. Paulo


38% dos passageiros de veículos não usam cinto no banco de trás em SP

A cada dez pessoas que andam no banco de trás de veículos em São Paulo, quatro não utilizam o cinto de segurança, apesar da obrigatoriedade do uso do equipamento.

A conclusão é de um estudo da Artesp (Agência de Transporte do Estado de SP), feito com 18.324 motoristas entre 17 e 23 de agosto nos pontos de pedágio das rodovias de São Paulo. O índice de 38% é o mesmo no Estado.

A Polícia Militar Rodoviária multou 194.730 motoristas de janeiro a agosto nas estradas de SP por não utilização do cinto de segurança, de acordo com a agência. A multa é de R$ 127,69 por passageiro.

O resultado, na verdade, é considerado um avanço. A mesma pesquisa feita em dezembro com 19.037 pessoas apontava que mais da metade (55%) não utilizava o cinto no banco de trás na capital paulista. No Estado, o índice era de 54%.

"É um trabalho de longo prazo. Motoristas e passageiros precisam se conscientizar sobre a importância do cinto de segurança tanto nos bancos da frente como no banco de trás também", alerta o diretor geral da Artesp, Giovanni Pengue Filho, em nota.

De acordo com a agência, o uso do equipamento de segurança no banco traseiro reduz o risco de morte em 75% em caso de acidentes. No banco da frente, a diminuição é de 45%. O cinto evita que os passageiros acertem o condutor.

Cerca de 9% dos motoristas trafegam sem cinto (em dezembro, eram 13%). No banco do carona, são 11% (16% em 2014).

Infográfico: veja todos os tipos de infração previstas no CTB


Endereço da página: