Folha de S. Paulo


Alckmin nega racha em apuração de chacina e paralisação do monotrilho

O governador Geraldo Alckmin disse que não vê atuação indevida da Corregedoria da Polícia Militar nas investigações da chacina que deixou 19 mortos na Grande São Paulo.

A insatisfação de delegados da Polícia Civil, para quem a PM estaria agindo à revelia da força-tarefa criada pelo governo para investigar o episódio, foi exposta em reportagem publicada pela Folha na edição deste sábado (29).

Questionado ao final de um evento do PSDB em Cuiabá, Alckmin negou que tenha havido um "racha" na investigação. "Todos da força-tarefa estão atuando juntos para rapidamente esclarecer o episódio e punir os criminosos", disse o governador.

Du Amorim - 24.abr.2015/Governo de São Paulo
Alckmin e o líder comunitário Gilson Rodrigues, em reunião sobre o monotrilho em abril passado
Alckmin e o líder comunitário Gilson Rodrigues, em reunião sobre o monotrilho em abril passado

MONOTRILHO

Alckmin também negou que haverá paralisação em parte das obras dos monotrilhos das linhas 15-prata e 17-ouro, conforme a Folha publicou neste sábado.

"Não há nenhum congelamento. Estamos com mais de 2.000 pessoas trabalhando. Isso é má informação", disse, em Cuiabá.

As duas linhas são "importantíssimas", segundo o governador. "A linha 15, que vai até a zona leste, está toda em obras, com mais de 1.000 pessoas trabalhando; a linha 17, que é a do aeroporto de Congonhas, que está também toda em obras; e vamos começar a terceira linha, que é a 18, e vai para o ABC", afirmou.

De acordo com o governador, bairros como Paraisópolis e Cidades Tiradentes serão atendidos pelo modal de transportes. "A primeira etapa da zona leste é de Vila Prudente até São Matheus. Depois chegará até Cidade Tiradentes. E também chegará até Paraisópolis."


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