A Câmara de São Paulo aprovou, em segunda votação, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que prevê arrecadar R$ 1,3 bilhão a menos do que em 2015. Foram 35 votos favoráveis e 8 contrários.
A estimativa menor de receita é resultado da crise econômica no país, segundo a administração. A prefeitura prevê, por exemplo, redução nos repasses de ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).
A previsão de arrecadação para 2016 é de R$ 50 bilhões contra os R$ 51,3 bilhões estimados para este ano.
GÊNERO
Por pressão de entidades religiosas, os vereadores retiraram da LDO menções a questões como orientação sexual e gênero. Embora o projeto trate das finanças da cidade, num dos artigos havia uma frase que abordava "promoção de igualdade de raça, gênero e orientação sexual".
O assunto vem gerando polêmica na Casa em meio às discussões sobre o Plano Municipal de Educação, projeto que prevê as metas na área para os próximos anos.
A Comissão de Finanças retirou do projeto todas as menções à diversidade sexual que estavam contempladas no projeto. O texto irá a plenário no próximo semestre.