Folha de S. Paulo


Treinamento de cão-guia pode levar 3 anos e custar R$ 60 mil no Brasil

A maior parte dos cães-guia e cães de assistência em atuação no país, de acordo com as organizações mais atuantes de pessoas com deficiência, vem de escolas de adestramento dos EUA e da Europa.

Ainda são poucas as iniciativas nacionais.

Para começar a sair nas ruas como ajudante, o cão passa por rigoroso processo de seleção no nascimento. Depois, é treinado por até três anos.

Os filhotes selecionados ficam com famílias socializadoras, que são responsáveis por mostrar aos cães a maior diversidade possível de ambientes, situações e pessoas.

Depois, voltam às escolas para receber o adestramento, que envolve capacitações diversas.

Por último, os cães passam pelo processo de aproximação com os futuros donos, que vão aprender a comandá-los.

Apesar de os cachorros, por tradição, serem doados, todo o processo de treinamento pode custar, em média, até R$ 60 mil.

Labradores e goldens são os assistentes mais comuns, mas outras raças também podem ser treinadas.


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