Folha de S. Paulo


Passageiros do metrô do Rio sofrem o segundo arrastão em duas semanas

Pela segunda vez em duas semanas passageiros do metrô do Rio foram vítimas de arrastão.

O caso mais recente aconteceu na noite de quarta-feira (25), quando quatro homens, sendo um deles armado, renderam pelo menos sete passageiros que se encontravam em uma das composições.

O crime aconteceu por volta das 23h, entre as estações da Glória e do Catete, na zona sul da cidade. Os assaltantes levaram aparelhos celulares, bolsas e carteiras.

O arrastão ocorreu duas semanas depois de 16 pessoas terem sido assaltadas dentro de uma composição da linha 1, que seguia para Botafogo. A ação dos bandidos aconteceu no último dia 12 entre as estações do Largo do Machado e do Flamengo, também na zona sul da cidade.

As imagens das câmaras de segurança já estão com a Polícia Civil e devem possibilitar a identificação dos criminosos do arrastão desta quarta, segundo o secretário dos Transportes, Carlos Osório.

"Conversei na manhã de hoje com o chefe da Polícia Civil, Fernando Veloso, e ele me adiantou que as imagens são bastante claras e que já tem algumas linhas de investigação traçadas", disse ele.

O secretário acrescentou que o governo do Estado já acertou com a direção da concessionária Metrô Rio a instalação de câmeras em 30 trens antigos que estão em circulação.

"Isto aumentará o nível de segurança, uma vez que, as estações e plataformas também já estão dotadas de câmeras. De qualquer forma, temos a certeza absoluta que vamos identificar e punir estes criminosos. As informações preliminares indicam que pelos menos dois dos criminosos poderiam ser os mesmos da ação anterior", explicou.

Carlos Ozorio observou, ainda, que a concessionária já está tomando medidas para aumentar a confiança dos usurários. "Mas é preciso lembrar que os seguranças da Metrô Rio trabalham desarmados e não têm condições de enfrentar criminosos. Daí a importância dessa parceria com a Polícia Civil e a participação da Polícia Militar no combate a este tipo de crime", disse.


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