Mesmo sabendo que o futuro genro, Daniel Cravinhos, foi condenado pelo assassinato dos sogros, Sumaia da Silva Bento, 52, mãe de seis filhos, afirma não ter "um pingo de receio" do casamento dele com a única filha, Alyne.
Agente penitenciária há 26 anos, ela conviveu durante dois com Suzane von Richthofen, ex-namorada e cúmplice de Daniel, no presídio feminino de Santana. "Ela não era de falar muito", diz. Leia abaixo trechos da entrevista à Folha.
| Reprodução/Facebook | ||
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| Daniel Cravinhos e Alyne da Silva Bento em foto postada no Facebook pela mãe da noiva |
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Folha - A sra. tem medo de ser sogra do Daniel?
Sumaia Bento - Não. Ele cometeu um erro gravíssimo, que a Bíblia condena, mas ele não é um assassino em série e acredito que não vai ser nunca. Ele é uma pessoa boa, reconhece o que fez. Não joga nas costas de ninguém. E diz que se arrepende todos os dias. Comparo ele com pessoas que vejo no meu trabalho que se dizem inocentes e que saem e sequestram e roubam de novo.
Se algum dos seus filhos quisesse se casar com a Suzane a sra. permitiria?
Não. Eu falo com base naquilo que eu leio. E em tudo que já li ela aparece como a mentora [do assassinato]. Foi ela que ajeitou tudo, que estava à procura de quem fizesse. Eu acho mais perigoso uma mente diabólica do que alguém que vai e faz.