Folha de S. Paulo


Haddad diz que Sabesp tem plano de emergência para postos de saúde

O prefeito Fernando Haddad (PT) disse que a presidente da Sabesp, Dilma Pena, entrou em contato e colocou a disposição da prefeitura caminhões-pipa para abastecer escolas e postos de saúde, caso haja falta d' água nas unidades. Segundo ele, a companhia se comprometeu em realizar o serviço dentro de 24 horas.

Uma lista de unidades comprometidas pela seca foi encaminhada para a Sabesp. Haddad, no entanto, não disse quantos equipamentos públicos ficaram sem água nos últimos dias.

De acordo com o prefeito, os postos de saúde terão preferencia no abastecimento. "A presidente da Sabesp, Dilma Pena, me ligou no começo da semana colocando a disposição os caminhões da própria companhia para atender, num prazo máximo de 24 horas, as solicitações da prefeitura (...) dando prioridade para a saúde", disse.

Haddad também voltou a cobrar as orientações da Sabesp para criar leis que possam punir quem for flagrado desperdiçando água em São Paulo. A companhia disse que enviaria um oficio com as orientações, porém o documento ainda não chegou à prefeitura.

"Todos os prefeitos da região estão no aguardo destas orientações, por parte da Sabesp e também da agência reguladora [Arsesp - Agência Reguladora de Saneamento e Energia]", disse. As novas legislações municipais poderão punir, por exemplo, quem for flagrado lavando a calçada.

Mesmo recebendo as recomendações da Sabesp, a prefeitura não poderá colocar as leis em prática sem antes passar pela aprovação dos vereadores no plenário da Câmara. Mesmo assim, o prefeito disse que São Paulo irá acatar "toda e qualquer" recomendação da Sabesp para conseguir contornar a crise hídrica que atravessa a cidade.

"Se exigir mudança da lei nós tomaremos as providências para encaminhar para a Câmara, que está disponível. Há uma CPI instalada e a Câmara está aberta para qualquer recomendação", disse o prefeito.


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