Folha de S. Paulo


Acúmulo de detritos faz surgir ilhas de areia e sujeira no rio Pinheiros

O acúmulo de detritos fez surgir ilhas de areia e lixo no meio da água do rio Pinheiros, em São Paulo.

O ponto mais crítico está próximo à ponte da Cidade Universitária, no Butantã (zona oeste), onde os sedimentos chegam a ocupar vários metros de extensão na superfície do rio. Nas margens, o lixo se acumula.

Moacyr lopes Junior/Folhapress
Montes de lixo e areia no rio Pinheiros, na altura da ponte Cidade Universitária (Butantã); lixo se acumula nas margens
Montes de lixo e areia no rio Pinheiros, na altura da ponte Cidade Universitária (Butantã); lixo se acumula nas margens

Segundo a Emae (Empresa Metropolitana de Águas e Energia), do governo do Estado, as ilhas de areia não causam prejuízo à população.

De acordo com a empresa, a formação delas se deve "ao processo natural de assoreamento do rio" e não há uma relação direta com a escassez de chuvas em São Paulo, uma vez que o fluxo de água do rio é controlado.

O rio Pinheiros é abastecido principalmente pelas represas Billings e Guarapiranga. Quando chove menos no Estado, o nível do rio não chega a diminuir consideravelmente, diz a Emae.

O rio Pinheiros, normalmente, despeja as suas águas sujas no rio Tietê.

CÓRREGO

O trecho do rio que passa na região da Cidade Universitária é especialmente suscetível à formação de bancos de areia por causa da sua proximidade com o desaguamento do córrego Pirajussara, que encaminha para o rio Pinheiros um grande volume de sujeira e areia.

O governo do Estado afirmou nessa terça-feira (15) que os bancos de areia serão removidos do rio Pinheiros no próximo mês de agosto.


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