Folha de S. Paulo


Sabesp estuda usar 'volume morto' do sistema Alto Tietê

Depois do sistema Cantareira, a Sabesp poderá a começar usar o chamado "volume morto" do sistema Alto Tietê, que também passa por situação crítica, com falta de chuvas neste ano.

A empresa diz estar realizando "estudos para o possível aproveitamento da reserva técnica do sistema Alto Tietê que será feito caso haja necessidade".

"Volume morto", ou reserva técnica, é a água que fica abaixo do ponto de captação das represas. Por isso, precisa ser bombeada.

O nível do Alto Tietê, que atende principalmente os municípios de Arujá, Itaquaquecetuba, Poá, Ferraz de Vasconcelos, Suzano e Mogi das Cruzes, estava ontem (11/7) em 24% de sua capacidade.

Ao todo, o Alto Tietê abastece 3,1 milhões de pessoas na Grande São Paulo, além de parte da zona leste da capital. É o sistema mais vazio depois do Cantareira, que operava ontem em 18,6%. Ambos ficam
geograficamente próximos.

Outros estudos também estão sendo feitos, diz a Sabesp, para que mais água do "volume morto" do Cantareira seja usada.

Pelas previsões do governo, a reserva usada agora pode acabar em março, caso as chuvas da primavera e do verão fiquem bem abaixo da média.


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