Folha de S. Paulo


PMs de folga vão reforçar segurança na porta das escolas de SP

As escolas estaduais de São Paulo vão ganhar um reforço policial na volta às aulas, que acontece no dia 14 de julho. O governo estadual anunciou nesta terça-feira (24) que 1.550 policiais militares vão ficar na porta das unidades localizadas em pontos onde os índices criminais são maiores.

Os policiais que vão trabalhar na escola são os que participam do "bico oficial" autorizado pelo governo desde o final do ano passado. A Diária Especial por Jornada Extraordinária de Trabalho Policial Militar permite aos policiais trabalharem voluntariamente em suas folgas, com direito a uma remuneração adicional. Serão investidos mais de R$ 5,5 milhões por mês.

De acordo com a Secretaria de Estado da Educação, o objetivo principal é minimizar os conflitos na porta e entorno das escolas. A ideia, diz o governo é dar continuidade às ações preventivas já aplicadas, como a Ronda Escolar e o Proerd (Programa Educacional de Resistência às Drogas), e principalmente o Sistema de Proteção Escolar. Esse último, implantado em 2009, promove estratégias para a melhoria das relações e segurança do ambiente escolar.

Os policias vão trabalhar em 775 escolas da capital, região metropolitana, Baixada Santista e Campinas, no interior de SP. Os PMs vão trabalhar sempre em duplas e com turno de 8 horas.

CONFLITOS

Além dos PMs, hoje o Estado conta com 2.688 educadores capacitados para prevenir conflitos no ambiente escolar. Os chamados professores mediadores têm função de traçar planos para proteger os alunos de fatores de risco e também coibir comportamentos discriminatórios (racistas, homofóbicos, entre outros).

Para isso, eles passam por formações de técnicas de justiça restaurativa, além de elaborar jogos, dinâmicas, rodas de conversa, sempre em linguagem jovem e que envolva toda a escola.


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