Folha de S. Paulo


Com 'volume morto', nível do Cantareira vai para 26,7% em SP

Com a captação da água do "volume morto" do sistema Cantareira, o nível do reservatório que abastece mais de 8 milhões de pessoas em São Paulo subiu para 26,7%. Nessa quinta-feira, quando ainda não era utilizadas as águas mais profundas das represas que compõe o sistema, o nível do reservatório atingiu a marca mais baixa de toda a história, 8,2%.

Um dia após o início do bombeamento dessa reserva, a página eletrônica da Sabesp que informa os níveis de seus reservatórios saiu do ar. O problema ocorre desde a manhã de hoje. A empresa informa que existe um problema técnico no site, de causa ainda desconhecida.

O "volume morto", água que está na região mais profunda da represa, abaixo da área de captação, é a única esperança do governo de Geraldo Alckmin (PSDB) para evitar o racionamento de água. Segundo cálculos do governo, o uso dessa reserva permite garantir o abastecimento para a região metropolitana de São Paulo até pelo menos o mês de março de 2015.

De acordo com o governo estadual, a previsão é extrair 182 bilhões de litros de água dos 400 bilhões de reserva nos próximos quatro meses. Desde o início do mês choveu cerca de 0,7 mm na região do Cantareira –a média para maio é de 83,2 mm.

A cidade de São Paulo já está há quase 30 dias sem chuva significativa, segundo o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergência), da prefeitura. Previsões indicam chuvas de maior volume apenas a partir do próximo dia 20, por conta da passagem de mais uma frente fria pelo Estado.

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