Folha de S. Paulo


Prejuízo com greve de ônibus chega a R$ 800 milhões, dizem lojistas do Rio

O comércio do Rio acumula perdas de R$ 700 milhões com os três dias de greve dos motoristas de ônibus na cidade.

De acordo com Aldo Gonçalves, presidente do Sindicato dos Lojistas e do Clube dos Diretores Lojistas do Rio, na greve da última quinta-feira (8) houve queda de 60% nas vendas, o equivalente a menos R$ 240 milhões no faturamento.

Segundo o representante dos lojistas, o setor, que além do comércio inclui serviços e turismo, movimenta cerca de R$ 400 milhões por dia.

Apesar de a adesão dos motoristas ao movimento ter sido menor nesta terça (13) e quarta (14), a redução nas vendas foi ainda maior: em torno de 70% –R$ 280 milhões.

"Como esta greve foi anunciada com antecedência, mais pessoas ficaram em casa, muitas delas com medo de sair e enfrentar depredações como as que aconteceram na semana passada", disse Gonçalves.

A Fecomércio, federação dos sindicatos patronais do setor, estima que 977,8 mil trabalhadores tenham sido afetados pela greve dos ônibus desta quarta-feira (14). A adesão de motoristas de alguns municípios da Baixada Fluminense ao movimento aumentou o número de trabalhadores prejudicados. Na véspera, a estimativa da entidade era de 888,5 mil trabalhadores do comércio afetados pela greve.


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