Folha de S. Paulo


Vítimas do massacre de Realengo ganham memorial no Rio

Os corpos de dez das 12 vítimas do ataque a uma escola em Realengo, há três anos, foram exumados neste sábado (10) e levados para um memorial em um cemitério da zona oeste do Rio.

Os jovens, com idades entre 12 e 15 anos, foram mortos por um ex-aluno, Wellington Menezes de Oliveira, 23, que invadiu salas da escola Tasso da Silveira atirando.

Oliveira morreu com um tiro na cabeça, que ele mesmo teria disparado depois de ser atingido na perna por um policial.

Osni Alves/Folhapress
Pais das vítimas do massacre de Realengo seguram urnas com os restos mortais dos filhos
Pais das vítimas do massacre de Realengo seguram urnas com os restos mortais dos filhos

A cerimônia no cemitério Jardim da Saudade teve a participação de parentes dos jovens e do cardeal arcebispo do Rio, dom Orani Tempesta.

Pais e parentes das vítimas, emocionados, carregavam as urnas com os restos mortais do estudantes. Muitos choravam.

O terreno onde o memorial foi construído foi doado por uma irmandade católica. A prefeitura concedeu isenção de taxas.

"A violência tem que ser banida do coração das pessoas", disse o cardeal.


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