Folha de S. Paulo


Comissão da Arquidiocese diz apoiar tema da Parada Gay de São Paulo

Há quatro dias da 18ª Parada do Orgulho Gay de São Paulo, a Comissão de Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo divulgou nota pública em que apoia a campanha que pede o fim da violência contra gays, mote do evento deste ano.

A manifestação teve grande repercussão nas redes sociais ontem e foi vista como uma "vitória" por movimentos de diversidade sexual.

"A defesa da dignidade, da cidadania e da segurança das pessoas LGBT é imprescindível para a construção de uma sociedade fraterna e justa", diz o texto. A comissão pede ainda "o fim do preconceito" e da "violação sistemática" dos direitos do público gay.

A Arquidiocese de São Paulo informou que a comissão é independente e suas posições não refletem necessariamente a posição da instituição.

EVENTOS

Começa hoje uma série de eventos que antecedem a parada em São Paulo.

A praça da República abriga hoje a Feira Cultural LGBT, com produtos voltados ao público gay, apresentações artísticas e um espaço de divulgação de trabalhos de ONGs.`

A CET irá interditar o trânsito na pista esquerda da avenida Ipiranga. A ciclofaixa Centro-Luz ficará suspensa.

A perspectiva da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Estado de São Paulo é de 90% de ocupação nos hotéis econômicos e supereconômicos na região central e da avenida Paulista. Em 2013, a ocupação chegou a 98%.

A partir das 11h de hoje, uma série de oficinas voltadas à diversidade sexual vão acontecer na Academia Paulista de Letras, com apoio da Secretaria Estadual da Cultura.

Os visitantes poderão acompanhar gratuitamente discussões sobre sexo seguro, mercado de trabalho e irão aprender como se "monta" uma drag queen, com dicas de maquiagem e performance.

A organização da parada estima que cerca de 200 mil pessoas devem circular nos eventos de hoje na República.


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