Folha de S. Paulo


Após vigília, mulheres fazem ato contra parto forçado no centro de SP

Um grupo de mulheres fez um protesto no início da tarde deste sábado (12) contra a violência obstétrica na frente do Ministério Público, no centro de São Paulo. As manifestantes já tinham feito uma vigília na madrugada no largo São Francisco.

Intitulado "Somos todas Adelir - Ato contra a violência obstétrica", o encontro foi divulgado por redes sociais e organizado por manifestantes ligadas ao movimento a favor da humanização do parto.

O ato foi um repúdio ao caso da gaúcha Adelir Carmem Lemos de Goes, que ganhou repercussão internacional após uma decisão judicial obrigá-la a se submeter a uma cesariana contra a sua vontade.

Em dois dias de campanha na internet, a organização conseguiu levantar R$ 4.000 por financiamento coletivo. A verba foi utilizada para garantir a estrutura necessária às 24 horas de ato.

Quatro seguranças particulares foram contratados para reforçar a segurança. A Polícia Militar, informou Flávia Alves, uma das organizadoras, foi avisada pelas ativistas e fizeram rondas pela região.

Outros atos semelhantes estavam programados em Brasília, Belo Horizonte, Campo Grande, Cuiabá, Curitiba, Florianópolis e em outras dez capitais pelo país.


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