Enquanto se discute no Planalto se São Paulo poderá ou não usar água do Rio Paraíba para abastecer o sistema Cantareira, estudantes do ensino básico e técnico de todo o país estão reunidos na USP para apresentar diversas invenções entre elas algumas que podem evitar que acabe água na torneira das casas. É a Febrace (Feira Brasileira de Ciências e Engenharia).
Os projetos variam desde sistemas para reutilização de água de baixo custo, até um chuveiro "dedo-duro", que conta para para todo mundo quem gasta mais água em casa.
Natalia de Vasconcelos, 17, é uma das expositoras. Ela promete salvar o planeta e ainda agradar os pais com a sua invenção.
| Leticia Moreira/Folhapress |
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| A aluna Nathalia de Vasconcelos da Silva, 17, da Paraíba, apresenta o projeto do chuveiro 'dedo-duro' |
Segundo a estudante de João Pessoa (PB), aquela história de banho de horas vai acabar graças a um aplicativo de celular.
Um dispositivo instalado junto com o chuveiro promete contar, em tempo real via smartphones e tablets, qual é o consumo e o tempo gasto debaixo da ducha.
"Com esse registro dá para fazer um banco de dados e traçar o perfil de cada usuário do chuveiro. Dá para saber quem gasta mais quem gasta menos e assim economizar de verdade. É como ter um hidrômetro na palma de sua mão", disse a ex-aluna do colégio Geo Tambaú.
Ao todo a feira tem 331 projetos expostos. Todos estão em uma tenda no estacionamento da Escola Politécnica, no campus Butantã, da USP.
Stephani Marins, 18, também participa do evento que termina nesta quinta-feira (20). Ela veio de Niterói (RJ) com um dispositivo para chuveiro na sua bagagem. Diferente do da jovem paraibana, o equipamento dela promete, além de economizar água e luz, proteger a pele.
A ex-aluna do colégio Henrique Lage inventou um dispositivo que acoplado ao chuveiro regula a temperatura para no máximo 37º. O aparelho ainda tem um timer que marca cinco minutos para o fim do banho. "Economiza bastante água e ainda deixa a pele bonita. Não é um máximo?", brincou.