Folha de S. Paulo


Polícia prende dois suspeitos de abusar de passageiras dentro do metrô de SP

A polícia prendeu hoje (19) dois homens suspeitos de abusar de mulheres dentro dos trens do Metrô. De acordo com a polícia, a dupla foi detida na estação Sé, no centro de São Paulo.

Segundo os policiais da Deatur (Divisão Especial de Atendimento ao Turistar), um técnico de informática de 26 anos filmava com o celular as partes íntimas das passageiras para publicar nas redes sociais. Já um engenheiro elétrico, segundo a polícia, foi preso após passar a mão em uma mulher.

As prisões ocorreram dois dias de um suspeito ser preso na estação Tatuapé da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) após ter, segundo a polícia, abusado sexualmente de uma mulher dentro de um trem na zona leste de São Paulo. Segundo testemunhas, o estudante de administração de empresas, de 29 anos, chegou a ejacular na perna da vítima com a composição em movimento.

De acordo com a Polícia Civil, o suspeito torceu o braço da vítima e a levou para um canto do trem, onde pediu para que ela abaixasse um pouco a calça e tirasse a calcinha.

Usuários disseram aos policiais que enquanto a vítima tinha o braço imobilizado, o suspeito ejaculou na perna dela. Ao ver a cena, passageiros passaram a agredir o suspeito até o trem parar na próxima estação (Luz).

Quando a composição parou, a Polícia Ferroviária e agentes da CPTM interromperam as agressões e chamaram um delegado, que prendeu o suspeito em flagrante. O homem estava sozinho e não usava cueca para facilitar o ato sexual, de acordo com os policiais. Ele não disse se esta foi a primeira vez que cometeu esse tipo de abuso. O caso foi registrado como estupro.

De acordo com o delegado Osvaldo Nico Gonçalves, da Deatur (Delegacia Especializada em Atendimento ao Turista), outras 16 pessoas já foram presas neste ano sob suspeita de cometer esse tipo de crime.

Segundo a polícia, o homem afirmou ter embarcado no trem com a intenção de praticar esse tipo de abuso após ver páginas em redes sociais que incentivam abusos em trens e metrôs da capital paulista. "A internet ajuda a divulgar esse tipo de coisa ruim. Tem muitas páginas que incentivam esse tipo de ato", disse.


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