O que os meteorologistas já esperavam ao longo desta semana se confirmou nesta sexta-feira: janeiro é oficialmente o mês mais quente de São Paulo desde o início das aferições do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), em 1943.
Com o calor desta sexta-feira, que chegou a 34,5°C, a média das temperaturas máximas aferidas neste mês pelo Inmet ficou em 31,9°C. O valor supera o calor de fevereiro de 1984, que era o mês mais quente até então, com média de 31,8ºC.
Termômetros do CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências), da Prefeitura de São Paulo, no entanto, chegaram a valores ainda maiores. No início da tarde, no bairro da Penha, a temperatura chegou a 36,7°C.
Dos 31 dias do mês, 26 tiveram temperaturas superiores a 30°C. A temperatura mais alta foi registrada no dia 3, com 35,4°C.
Em média, os dias desse mês ficaram 4,1°C mais quentes do que as temperaturas máximas esperadas para janeiro.
Outra análise das temperaturas, desta vez, feita pela Estação Meteorológica da USP, indica que, assim como as temperaturas máximas, as temperaturas mínimas deste janeiro estão acima da média para o mês.
O verão é a estação mais chuvosa do ano, no entanto, uma zona de alta pressão sobre o estado de São Paulo vem impedindo a formação de nuvens e a chegada de massas de ar que trariam chuvas da região Sul do país e da Amazônia.
Segundo o Inmet, os próximos dias ainda serão de forte calor com possibilidade de pancadas de chuva de forma isolada. No final de semana, as máximas devem chegar a 35°C.
Chuvas mais significativas devem chegar apenas depois do dia 10 de fevereiro.
O instituto alerta também para a alta radiação ultravioleta. Neste final de semana ele deve chegar ao índice 13, considerado extremo e que exige proteção intensa contra o sol.
Outra preocupação é o da baixa umidade relativa do ar na cidade. A umidade pode chegar a 20% nos próximos dias.
| Editoria de Arte/Folhapress | ||
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