Folha de S. Paulo


Governo do MA se nega a comentar ação de facções em Pedrinhas

O governo do Maranhão, por meio de nota, informou que não se pronunciaria sobre a ação de facções criminosas no complexo penitenciário de Pedrinhas, o maior do Estado.

"Qualquer tipo de informação que venha a ser veiculada", diz em resposta, "nada contribui para a resolução de problemas no sistema penitenciário".

Em relação aos presídios, o governo informou que foram entregues novas unidades, como as UPRs (Unidades Prisionais de Ressocialização) das cidades de Santa Inês, Davinópolis, Açailândia, Chapadinha e Bacabal.

Marlene Bergamo-06.jan.14/Folhapress
Detentos do presídio de Pedrinhas vivem em meio a guerra de facções
Detentos do presídio de Pedrinhas vivem em meio a guerra de facções

Também diz que inaugurou o anexo da UPR de Imperatriz e instalou no bairro Monte Castelo, em São Luís, um espaço que abriga detentos de regime semiaberto.

Essas novas unidades, segundo o governo maranhense, em nota, "reforçaram o serviço já prestado pelas unidades regionais de custódia de Timon, Pedreiras, Imperatriz e Caxias".

POLICIAMENTO

O governo afirmou também que homens da Polícia Militar e da Força Nacional de Segurança deverão permanecer no complexo prisional de Pedrinhas "enquanto for necessário".

O governo do Maranhão não respondeu ao questionamento da Folha sobre a razão de policiais militares e agentes da Força Nacional não terem sido acionados antes das 60 mortes que encerraram o ano de 2013 em Pedrinhas.


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