Folha de S. Paulo


Prefeitura de Itaoca decreta estado de calamidade após chuva matar oito

A Prefeitura de de Itaoca (a 347 km de São Paulo) decretou estado de calamidade pública após as fortes tempestades que atingiram a cidade. A administração municipal já contabiliza no início da noite desta segunda-feira (13) oito pessoas mortas e ao menos cem desabrigadas. A Defesa Civil Estadual afirmou que ainda há pessoas desaparecidas.

As mortes foram causadas, principalmente, devido à cheia do rio Palmital, que inundou a região e derrubou casas. A cidade está sem abastecimento de água e energia elétrica, além de ter o acesso dificultado devido à queda de três barreiras.

Em Ilha Solteira (672 km de São Paulo), um forte vendaval derrubou uma árvore e matou um pessoa no bairro Recanto das Águas.

Materiais de ajuda humanitária já foram disponibilizados pela Defesa Civil para ser encaminhados a Itaoca, como água mineral, mantimentos e kits de primeiros-socorros. Segundo o órgão, a cidade vizinha Apiaí também foi atingida pelas chuvas e 50 casas também foram afetadas por conta da cheia do rio.

A previsão é que pancadas de chuvas atinjam as cidades com intensidade moderada a forte nas próximas horas.

A prefeitura e a Defesa Civil estão trabalhando para liberar as vias da cidade bloqueadas pela lama, entulhos de casas e árvores. Uma equipe do Instituto Geológico também foi encaminhada ao local para avaliar os riscos de novos deslizamentos.

RAIO

Em Guarujá, no litoral, um raio matou uma mulher de 36 anos na tarde de ontem. Ela estava no espelho d'água e a cerca de 50 metros de um posto do Corpo de bombeiros, na praia da Enseada quando foi atingida.

Segundo os bombeiros, um salva-vidas fez avisos sonoros e visuais para que os banhistas deixassem a praia quando a tempestade caiu.


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