A artista plástica Yara Cattony, 53, gostou tanto da experiência de fazer intercâmbio que já fez quatro programas de estudos na França. Ela avalia que, com a maturidade, teve a chance de aproveitar mais os cursos.
'Cinquentão' busca intercâmbio com conforto e cultura
"Correria dois riscos se tivesse feito intercâmbio quando jovem: ou não estudaria nada e gastaria dinheiro à toa ou meus pais teriam de me buscar por causa de alguma aventura desmedida no exterior", brinca.
| Zanone Fraissat/Folhapress | ||
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| Yara Cattony, 53, artista plástica, com seu passaporte |
Cattony escolheu Amboise, no vale do Loire, para aprender francês. Ficou em residência estudantil do próprio colégio de intercâmbio e aproveitou ao máximo o tempo de aprendizado durante o período no exterior.
NÃO FICA DE BOBEIRA
"O intercâmbio foi ótimo porque você não fica de bobeira e aproveita tudo o que pode. Escolhi a residência estudantil porque já morava sozinha e achei prático. O local funcionou muito bem e tinha tudo o que eu precisava."
O único receio da artista no programa, ainda de acordo com ela, era ficar em meio a pessoas muito jovens e que a deixassem de lado.
"Não aconteceu nenhuma discriminação", afirma a artista plástica. "A escola tinha alunos de várias idades, inclusive vários mais velhos que eu. Fazíamos atividades diversas juntos. Aos finais de semana, em algumas baladinhas eu ficava de fora, mas vejo isso como natural."